Violência doméstica: um problema que precisa ser combatido



A violência doméstica é um grave problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 3 mulheres já sofreu algum tipo de violência física ou sexual por parte de um parceiro íntimo em algum momento de suas vidas.



No Brasil, a situação não é diferente. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica somente no primeiro semestre de 2021. A maioria das vítimas são mulheres, mas homens e crianças também são vítimas desse tipo de violência.



A violência doméstica pode se manifestar de diversas formas, como agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais. Muitas vezes, as vítimas têm medo de denunciar seus agressores, seja por vergonha, medo de represálias ou por acreditarem que a situação não vai mudar.



É importante ressaltar que a violência doméstica não é um problema que afeta apenas as vítimas diretas, mas também toda a sociedade. Os impactos da violência doméstica podem ser devastadores, causando traumas físicos e psicológicos que podem durar por toda a vida.



Por isso, é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para combater a violência doméstica. É preciso criar mecanismos de prevenção, acolhimento e proteção às vítimas, bem como punir de forma efetiva os agressores.



Além disso, é importante que as vítimas saibam que não estão sozinhas e que existem recursos disponíveis para ajudá-las a sair dessa situação. Nos últimos anos, o Brasil tem avançado na criação de políticas públicas voltadas para o combate à violência doméstica, como a Lei Maria da Penha, que tem sido fundamental na proteção das mulheres vítimas de violência.



No entanto, ainda há muito a ser feito. É preciso investir em campanhas de conscientização, capacitação das forças de segurança e do sistema de justiça, e na criação de redes de apoio às vítimas. A educação também desempenha um papel fundamental na prevenção da violência doméstica, ensinando desde cedo o respeito mútuo e a igualdade de gênero.



Combater a violência doméstica é um desafio que deve envolver toda a sociedade. Cada um de nós pode fazer a diferença, seja denunciando casos de violência, apoiando as vítimas ou simplesmente se informando sobre o assunto. A violência doméstica não pode mais ser tolerada em nossa sociedade. Chegou a hora de agir e mostrar que juntos podemos fazer a diferença.



Vamos juntos combater a violência doméstica e construir um mundo mais justo e igualitário para todos.




Arthur Zanetti anuncia aposentadoria como atleta profissional

O ginasta Arthur Zanetti, conhecido por sua conquista do ouro nas argolas na Olimpíada de Londres em 2012, anunciou oficialmente sua aposentadoria como atleta profissional neste domingo (12). Aos 34 anos, Zanetti passará a atuar como treinador de ginástica em São Caetano do Sul (SP), sua cidade natal.

Decisão planejada

Antes dos Jogos de Paris no ano passado, Zanetti já havia indicado que aquele ciclo olímpico seria o último de sua carreira. Em uma entrevista à Agência Brasil, publicada em junho de 2023 e exibida no programa Stadium da TV Brasil, o ex-ginasta compartilhou que após 16 anos de treinamento e competição intensa, sentiu que “às vezes a mente quer fazer [o movimento], mas o corpo não corresponde”. Além disso, ele expressou o desejo de passar mais tempo com seu filho, Liam, que completará cinco anos em 2025.

Lesões e desafios

Devido a lesões, Zanetti ficou de fora de eventos importantes no ciclo de Paris, como o Mundial de Antuérpia, na Bélgica, e os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, ambos em 2023. Sua lesão mais recente, um rompimento agudo do tendão do bíceps distal do braço esquerdo em maio do ano passado, aconteceu enquanto ele ainda buscava uma vaga para os Jogos da capital francesa.

Homenagens e reconhecimento

A decisão de Zanetti de se aposentar gerou homenagens de diversas personalidades esportivas. O presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Marco Antônio La Porta, destacou que Zanetti é um exemplo de que com muito treino, dedicação e talento é possível alcançar o sucesso. La Porta expressou ainda que será um privilégio contar com Zanetti na formação de novos talentos como treinador.

O ginasta grego Eleftherios Petrounias, rival de Zanetti, também se manifestou. Petrounias, tricampeão mundial e medalhista de ouro nas argolas nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, considerou Zanetti um atleta e pessoa inspiradora, afirmando que ganhou um grande amigo no Brasil. Ele expressou seu respeito e amizade pelo brasileiro.

Legado e conquistas

Além do ouro em Londres, Zanetti conquistou a prata nas argolas na Rio 2016. Nos Jogos de Tóquio em 2021, Zanetti não conseguiu repetir o pódio, mas sua jornada inclui ainda quatro medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo uma dourada na edição de Antuérpia em 2013 e três prateadas.

Ginasta Arthur Zanetti (D) é prata nas argolas em final vencida pelo grego Eleftherios Petrounias (C), com o russo Denis Abliazin (E) em terceiro – Fernando Frazão/Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

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