
Ucrânia planeja reformulação do recrutamento para atrair jovens de 18 a 25 anos
A Ucrânia está nos estágios finais de elaboração de uma reformulação do processo de recrutamento para atrair jovens de 18 a 25 anos, que atualmente estão liberados da mobilização, em busca de maneiras de ampliar suas forças de combate, segundo o comandante de batalha recentemente nomeado para o Gabinete da Presidência.
Novas formas de recrutamento em avaliação
Em sua primeira entrevista à imprensa estrangeira desde que assumiu o novo cargo, no final do ano passado, o vice-chefe do Gabinete da Presidência, coronel Pavlo Palisa, disse que a Ucrânia está avaliando novas formas de recrutamento, porque o atual sistema, herdado do período soviético, vem dificultando o progresso.
Desafios e medidas adotadas
Embora a Ucrânia tenha aprovado uma lei de mobilização no primeiro semestre de 2024, e reduzido a idade de alistamento de 27 para 25 anos, as medidas não tiveram o impacto necessário para restaurar suas fileiras, nem repor as baixas no campo de batalha na guerra contra a Rússia.
Iniciativa do “contrato honesto”
Uma das iniciativas é o que Palisa descreveu como “contrato honesto”, um plano que inclui incentivos financeiros, garantias claras de treinamento, e medidas que asseguram o diálogo entre os soldados e seus comandantes.
Objetivo da reformulação
O objetivo do plano é atrair principalmente jovens entre 18 e 25 anos, que atualmente estão liberados da mobilização, e também alcançar ucranianos que tenham direito à dispensa ou que tenham sido dispensados após a aprovação da lei de mobilização.
Posicionamento do presidente da Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, vem se opondo veementemente a implementar o alistamento obrigatório a partir dos 18 anos, dizendo que isso afetaria radicalmente as perspectivas futuras do país já combalido pela guerra.
Avaliação e perspectivas
Palisa disse que seu gabinete, em colaboração com os demais ministérios e em especial o Ministério da Defesa, está avaliando por que os esforços de mobilização não foram suficientes.
O papel de Palisa na reforma
Palisa foi levado diretamente do campo de batalha para o gabinete da presidência, e vê sua nomeação como uma tentativa de lidar com problemas sistêmicos dentro das Forças Armadas. Ele faz parte de uma nova geração de lideranças militares na Ucrânia.
Desafios atuais e necessidade de reformas
A Rússia continua a fazer avanços graduais na região de Donetsk, e alguns analistas apontam que as fragilidades estruturais na cadeia de comando da Ucrânia e a comunicação precária entre as unidades na linha de frente são fatores-chave para a dificuldade que o país enfrenta para defender seu território ao longo dos 1.000 km da linha de frente.
Urgência de reformas estruturais
Palisa considera que há uma necessidade urgente de reformas para melhorar a coordenação e a eficácia. Ele destaca a importância de adaptar a estrutura à lógica da guerra moderna para evitar repetir erros e aumentar a eficácia.
Fonte: G1
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