
Israel ampliará ofensiva contra Teerã, afirma chefe dos Serviços Secretos Militares
O general Shlomi Binder, chefe dos Serviços Secretos Militares de Israel, admitiu nesta terça-feira (17) que a ofensiva contra Teerã poderá em breve ser ampliada a outras áreas, com base nas informações colhidas pelas equipes que chefia.
Reconhecimento das ações
“Entregaram as informações que abriram o caminho para Teerã e tornaram possível atacar altos funcionários iranianos. Em breve, farão isso em outras áreas”, afirmou Binder, durante visita a bases da divisão que comanda, em comunicado militar.
O general também destacou que o Exército israelense continua focado nos 53 reféns ainda detidos em Gaza, mas reconheceu que a guerra contra o Irã se tornou o principal objetivo, antes da ofensiva na Faixa de Gaza.
Situação dos reféns
Dos prisioneiros ainda detidos pelo grupo palestino Hamas e outras milícias de Gaza, 20 estão vivos, segundo dados do governo israelense citados pela agência espanhola EFE.
“Estamos lutando contra o Irã, mas atentos aos nossos reféns em Gaza e às diversas ameaças que pesam sobre os combatentes na linha de frente e sobre os civis na frente interna”, acrescentou Binder.
Ofensiva contra o Irã
Israel iniciou uma ofensiva contra o Irã no dia 13 de junho, justificada pelos progressos do programa nuclear da República Islâmica e a ameaça que a fabricação de mísseis balísticos representa para o país.
Desde então, os aviões israelenses atacaram infraestruturas militares, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, principalmente em Natanz, Isfahan e Fordo.
Além disso, foram mortos altos representantes da Guarda Revolucionária Iraniana e cientistas nucleares como parte das ações da ofensiva.
No Irã, os ataques resultaram em pelo menos 229 mortes, de acordo com o balanço do governo. Enquanto em Israel, os lançamentos de mísseis iranianos em resposta à ofensiva já mataram 24 pessoas até o momento, informaram as autoridades.
Fonte: Agência Brasil
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