Programas de proteção às mulheres vítimas de violência do DF são premiados pelo CNJ

Na última terça-feira (22), os programas Viva Flor e Dispositivo de Proteção à Pessoa (DMPP) da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) foram premiados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após ficarem em primeiro lugar na categoria Tribunais na quarta edição do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral.

Prêmio com propósito

O CNJ instituiu o prêmio em 2020 em homenagem à magistrada Viviane Vieira do Amaral, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que foi assassinada pelo ex-marido. O objetivo da premiação é reconhecer iniciativas que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher em diversas categorias, incluindo Magistrados, Organizações não governamentais e Produção acadêmica.

Reconhecimento e orgulho

O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, enfatizou o orgulho da premiação, ressaltando a importância da parceria entre a SSP-DF e o Tribunal de Justiça do DF para proteger as mulheres vítimas de violência. A segurança das mulheres tem sido uma prioridade, e o reconhecimento do CNJ é um reflexo da efetividade dos programas.

Impacto nacional

A premiação dos programas Viva Flor e DMPP serve como exemplo e inspiração para outros estados, demonstrando a importância da integração de esforços entre instituições para combater a violência doméstica. O vice-presidente do TJDFT, Roberval Belinati, ressaltou que o prêmio reconhece o esforço conjunto das duas instituições em prol da proteção da vida das mulheres.

A conselheira do CNJ, Renata Gil, destacou o papel do órgão em fomentar práticas protetivas das mulheres, elogiando a inovação tecnológica da SSP-DF para evitar crimes contra as mulheres. A efetividade dos programas foi ressaltada, evidenciando que nenhuma das mulheres acompanhadas pelos projetos foi revitimizada ou vítima de feminicídio.

Divulgação e inspiração

O reconhecimento nacional dos programas Viva Flor e DMPP pela premiação do CNJ é visto como uma conquista que reverbera para todo o Governo do Distrito Federal, evidenciando o compromisso em proteger as mulheres vítimas de violência. A coordenação entre as instituições envolvidas é essencial para o sucesso dos projetos e para inspirar outras regiões a implementarem ações semelhantes.

Relembre o caso

A premiação do CNJ em homenagem à juíza Viviane Vieira do Amaral traz à tona a trágica história do assassinato da magistrada. Em uma véspera de Natal, Viviane foi atacada e morta pelo ex-marido na frente de suas filhas. O agressor foi condenado a 45 anos de prisão em regime fechado após um longo julgamento.

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