
Salma Hayek revela enfrentamento de xenofobia e machismo em Hollywood
A renomada atriz Salma Hayek, reconhecida por seus papéis em produções como “Frida” e “Gente Grande”, compartilhou em uma entrevista ao “Gshow” que enfrentou discriminação no início de sua carreira em Hollywood. Aos 58 anos, Hayek explicou que sua trajetória na indústria cinematográfica muitas vezes foi prejudicada pelo fato de ser rotulada como “mexicana e árabe”.
Segundo a atriz, houve um período em que a discriminação por idade era ainda mais prevalente do que o racismo. No entanto, ela ressalta que atualmente tem mais oportunidades de trabalho do que antes. Hayek destacou que enfrentou desafios significativos quando era apenas vista como “mexicana e árabe”, mas sempre encontrou maneiras de se destacar e conquistar seu espaço.
Desafios enfrentados pelas mulheres no entretenimento
Reconhecida como um ícone de beleza nos anos 1990, Salma Hayek também abordou as dificuldades que as mulheres enfrentam na indústria do entretenimento devido ao etarismo e ao machismo. Ela ressaltou que as mulheres muitas vezes são marginalizadas e descartadas devido à idade, independentemente de seu talento, experiência ou realizações profissionais.
Hayek enfatizou que existe uma tendência dos homens em se interessar por mulheres de determinada faixa etária, mas destacou a importância das histórias das mulheres em todas as idades. A atriz apontou que a maioria das decisões sobre os filmes a serem produzidos é tomada por homens, o que evidencia a necessidade de abordar tanto o etarismo quanto o sexismo na indústria cinematográfica.
O aumento do medo de parecer preconceituoso
Ao abordar a questão do machismo, Salma Hayek observou que, embora pareça que houve uma diminuição da discriminação ao longo dos anos, na realidade, o que ocorreu foi um aumento do medo das pessoas em parecerem preconceituosas. Ela ressaltou que muitas vezes as pessoas estão mais preocupadas em não parecerem preconceituosas do que em compreender verdadeiramente a diversidade e a igualdade.
Para Hayek, a melhora nesse cenário é um processo gradual e que ainda há muito a ser feito para promover a inclusão e a igualdade de gênero na indústria do entretenimento. A atriz destacou que, embora haja avanços, é fundamental que as mudanças sejam genuínas e não apenas uma questão de aparência.
Diante dos desafios enfrentados por Salma Hayek e por muitas outras mulheres em Hollywood, a discussão sobre diversidade, inclusão e igualdade de oportunidades continua sendo uma pauta relevante e necessária na indústria cinematográfica.
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