Reconstrução da Catedral de Notre-Dame: Um Novo Capítulo na História



No dia 15 de abril de 2019, o mundo assistiu incrédulo ao incêndio que devastou a icônica Catedral de Notre-Dame, em Paris. As chamas consumiram parte do telhado, a torre central e o pináculo, causando danos irreparáveis a um dos símbolos mais importantes da arquitetura gótica e da história da França.



A comoção foi imensa e o desafio de reconstruir a catedral se tornou uma prioridade para as autoridades francesas e para a comunidade internacional. Em meio a debates sobre como seria a reconstrução e quais materiais seriam utilizados, o presidente Emmanuel Macron prometeu que Notre-Dame seria reconstruída em cinco anos.



Passados dois anos do trágico incêndio, já é possível observar os avanços significativos na reconstrução da catedral. A primeira etapa foi a estabilização da estrutura, que envolveu o reforço das paredes e a remoção de detritos. Em seguida, começaram os trabalhos de restauração das partes danificadas, utilizando técnicas tradicionais de construção e materiais autênticos.



Um dos principais desafios enfrentados pelos arquitetos e engenheiros responsáveis pela reconstrução foi a escolha do material para substituir o telhado destruído. Após intensos debates, foi decidido que a estrutura seria reconstruída com madeira de carvalho, seguindo as técnicas originais utilizadas na construção da catedral no século XII.



Além da reconstrução da estrutura danificada, a restauração dos vitrais da catedral também é uma preocupação importante. Os vitrais de Notre-Dame são considerados obras de arte únicas e representam uma parte significativa da história e da beleza do edifício. Para garantir a autenticidade e a qualidade dos vitrais restaurados, especialistas estão trabalhando minuciosamente em sua recuperação.



Outro aspecto fundamental da reconstrução de Notre-Dame é a preservação da sua rica história e simbolismo. A catedral não é apenas um edifício religioso, mas também um marco cultural e histórico que atrai milhões de visitantes todos os anos. Por isso, a reconstrução está sendo feita com o cuidado e o respeito necessários para manter a essência e a identidade de Notre-Dame.



O projeto de reconstrução de Notre-Dame também tem despertado o interesse e a solidariedade de pessoas ao redor do mundo. Doações generosas têm sido feitas por indivíduos, empresas e organizações para apoiar os esforços de reconstrução da catedral. Essa mobilização global demonstra a importância de Notre-Dame não apenas para os franceses, mas para toda a humanidade.



Apesar dos desafios e das dificuldades enfrentadas, a reconstrução da Catedral de Notre-Dame é um exemplo de determinação, trabalho em equipe e respeito pela história e pela cultura. O processo de reconstrução está sendo acompanhado de perto por especialistas, autoridades e pelo público em geral, que anseiam pelo momento em que Notre-Dame será devolvida à sua antiga glória.



Em um mundo marcado por constantes mudanças e desafios, a reconstrução de Notre-Dame representa não apenas a restauração de um edifício icônico, mas também a preservação da memória e da identidade de um povo. Que esse novo capítulo na história de Notre-Dame seja um símbolo de esperança, resiliência e união para todos aqueles que acreditam na importância da história e da cultura.




Ministério da Gestão e da Inovação divulga dados sobre a nova Carteira de Identidade Nacional

Vinte milhões de brasileiros já emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o país desde o lançamento do modelo, em julho de 2022. A informação foi revelada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10).

Até o momento, os estados que mais emitiram a CIN foram Minas Gerais, com 2,46 milhões; Rio Grande do Sul, com 1,92 milhão; e São Paulo, com 1,91 milhão. Proporcionalmente à população, os destaques em número de emissões são o Piauí, com 29,78% dos habitantes; Acre, com 23,79%; e Alagoas, com 19,22% da população.

A meta do governo federal, até o fim de 2026, é ter cerca de 130 milhões de emissões da Carteira de Identidade Nacional. A CIN é válida em todo o território nacional e substituirá o antigo Registro Geral (RG) para todos os fins.

No entanto, a CIN não precisa ser solicitada imediatamente, pois o modelo antigo da carteira permanece válido até 2032.

Nova Carteira de Identidade Nacional. Foto MGI/Divulgação

Detalhes da nova Carteira de Identidade Nacional

A CIN está disponível em formato físico (papel e cartão) e digital com o mesmo valor legal. A versão digital está no aplicativo Gov.br, em smartphones e tablets.

A CIN possui um número único nacional de identificação do cidadão em todo o país, o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Esse número exclui a possibilidade de uma pessoa emitir diversas carteiras de identidade em diferentes unidades da Federação, com diferentes números.

O secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão, Rogério Mascarenhas, destaca que esse padrão nacional, com o CPF como identificador único, torna o documento mais confiável e seguro. Ele ressalta que a nova carteira é a porta de entrada para serviços públicos e benefícios sociais, além de contribuir para a redução de fraudes e simplificação do acesso do serviço público à população.

Uma inovação é o QR Code na parte de trás da carteira digital, que funciona como mais um elemento de segurança para permitir a verificação da autenticidade.

Outra possibilidade da nova carteira de identidade no formato digital é a inclusão de dados de outros documentos pessoais do cidadão. Entre eles estão a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Cartão Nacional de Saúde, o título de eleitor, o certificado de reservista militar, o número do Programa de Integração Social (PIS) ou do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A inclusão de documentos na CIN é opcional, a critério de cada um.

Exemplos de uso da nova Carteira de Identidade Nacional

Brasília (DF), 10/02/2025 - Samuel Veiga Mendes e o seu pai Leonardo Mendes mostrram Nova Carteira de Identidade Nacional. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Samuel Veiga Mendes, um estudante de 11 anos de Brasília, é um exemplo de uso da nova Carteira de Identidade Nacional. Desde que tirou o documento, ele tem utilizado-o para diversas atividades, como ir ao médico e participar de campeonatos escolares de basquete, futebol e tênis de mesa.

Samuel comenta que a nova CIN tem sido muito útil, pois pode utilizá-la através do aplicativo Gov.br no celular, facilitando o acesso a sua identidade quando necessário.

O pai de Samuel, Leonardo Romeiro Mendes, também aproveitou o processo de emissão da nova carteira para atualizar a sua própria identidade, demonstrando a facilidade e agilidade do procedimento.

Emissão da Carteira de Identidade Nacional

A primeira via da Carteira de Identidade Nacional (CIN) é gratuita.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MGI) divulgou orientações para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o país. A emissão do documento pode ser agendada nos institutos de identificação das 27 unidades da Federação.

Como cada estado e o Distrito Federal têm regras próprias para a emissão da CIN, o MGI publicou uma lista com links estaduais que trazem as orientações e exigências de cada unidade da Federação para emissão do documento nacional. As informações estão disponíveis no site gov.br/identidade.

No dia do atendimento presencial, é necessário que as pessoas levem a certidão de nascimento (para solteiros) ou casamento (para casados) e CPF.

Somente está apto a tirar a CIN o cidadão que tenha a situação Cadastral do CPF regularizada ou pendente de regularização na Receita Federal. Ainda é necessário que a certidão (nascimento ou de casamento) apresentada tenha os mesmos dados que constam na Receita Federal, como nome do cidadão, data de nascimento e nome da mãe.

No momento do atendimento presencial, o agente público irá coletar os dados biométricos (digitais e fotografia) e biográficos do cidadão. É neste momento que o interessado pode solicitar ao atendente a inclusão dos documentos na versão digital da CIN.

Após a confirmação dos dados, a CIN será emitida e poderá ser retirada no prazo estabelecido no posto de identificação ou acessada no aplicativo Gov.br.

Validade

O prazo de validade da CIN varia conforme a idade do cidadão na data de emissão. Para crianças com até 12 anos incompletos, a validade da nova carteira é de cinco anos. Esse prazo é necessário para manter a biometria atualizada no sistema de identificação brasileiro, a fim de permitir o acesso a serviços públicos em áreas como educação e saúde.

O prazo para a troca da carteira de identidade aumenta para dez anos, entre 12 e 60 anos incompletos. Após essa idade, a carteira terá validade indeterminada.

O MGI alerta que qualquer alteração nos dados cadastrais deve ser atualizada na CIN. E em caso de roubo ou perda, é necessário registrar um boletim de ocorrência na polícia e solicitar a segunda via do documento de identidade.

Fonte: Agência Brasil

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