PF acusa Bolsonaro e Carlos de integrarem organização criminosa na Abin

Policia Federal conclui que Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro integravam organização criminosa para espionagem clandestina na Abin

A Polícia Federal (PF) divulgou recentemente o resultado de suas investigações no caso “Abin Paralela”, concluindo que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Carlos Bolsonaro, faziam parte de uma organização criminosa dedicada a comandar a realização de ações de espionagem clandestina de opositores na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


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Indiciamentos e sigilo do documento

O relatório final elaborado pela PF resultou no indiciamento de aproximadamente 30 investigados, incluindo Carlos Bolsonaro. O sigilo do documento foi levantado pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, expondo os detalhes das investigações.

Ex-presidente não foi indiciado

Embora tenha sido constatada a participação de Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro na organização criminosa para espionagem clandestina na Abin, o ex-presidente não foi indiciado pela PF. Isso se deve ao fato de que ele já está respondendo às acusações relacionadas ao uso clandestino da Abin em outra ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Uso ilegal da Abin contra opositores

De acordo com as conclusões dos investigadores, as provas coletadas durante as investigações comprovaram o uso ilegal da Abin para atacar aqueles que se opunham ao núcleo político formado por Jair Bolsonaro e seu filho.

“As evidências coletadas ao longo da presente investigação não deixam dúvidas sobre a existência de um núcleo de propagação de desinformação, responsável pela produção e disseminação de informações falsas direcionadas contra aqueles que se opusessem ao intento do núcleo político”, afirmou a PF.

Atualizações em andamento

O caso ainda está em desenvolvimento, com atualizações sendo realizadas conforme novas informações surgem. A transparência e a investigação rigorosa por parte da PF são fundamentais para garantir a integridade das instituições e a responsabilização daqueles envolvidos em atividades ilegais.

Fonte: Agência Brasil

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