Parlamento alemão decide sobre o governo Scholz

Parlamento alemão decide sobre fim do governo Scholz

Governo de Olaf Scholz enfrenta voto de confiança

O governo do chanceler federal Olaf Scholz será submetido a um voto de confiança no Parlamento da Alemanha (Bundestag) nesta segunda-feira (16/12). Com a perda da maioria parlamentar no início de novembro, espera-se que Scholz seja derrotado na votação, abrindo caminho para a convocação de novas eleições federais em fevereiro de 2025.

Votação programada para o final da tarde

A votação está agendada para iniciar às 15h30 no horário local (11h30 em Brasília).

Saída do Partido Liberal Democrático

A convocação do voto de confiança foi formalizada por Scholz na semana passada, após a saída do Partido Liberal Democrático (FDP) da coalizão governante, deixando o governo em minoria.

Com a saída dos 90 deputados do FDP, o governo ficou com 324 parlamentares do Partido Social Democrata (SPD) e os Verdes, em uma legislatura com 733 deputados.

Crise política e econômica

O governo de Scholz enfrentou desafios desde sua formação em dezembro de 2021, incluindo crises externas e divergências internas sobre questões orçamentárias e econômicas.

Em novembro, a aprovação do governo estava em baixa, com 14% de apoio e 85% de desaprovação.

Próximos passos e cronograma

Se Scholz perder o voto de confiança, ele planeja propor a dissolução do Bundestag ao presidente da Alemanha, com uma nova eleição prevista para 23 de fevereiro de 2025.

O chanceler permanecerá no cargo até a eleição e possivelmente por um período adicional, mantendo a estabilidade política durante o processo eleitoral.

Início da campanha eleitoral

Após a convocação das novas eleições, a campanha eleitoral terá início, com a União Democrata Cristã (CDU) liderando as pesquisas, seguida pela possibilidade de um aumento da bancada ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD).

Ultradireita pode causar reviravolta?

Embora a votação pareça previsível, especula-se na imprensa alemã sobre a possibilidade de uma reviravolta, com a ultradireita AfD podendo ter um papel decisivo.

Analistas sugerem que a AfD poderia votar para manter o governo, levando Scholz a renunciar para evitar governar com o apoio da ultradireita.

Fonte: ISTOÉ

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