O impacto da pandemia de COVID-19 na economia mundial



A pandemia de COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, teve um impacto sem precedentes na economia mundial. Desde o seu surgimento em dezembro de 2019, na China, a doença se espalhou rapidamente por todo o mundo, levando os governos a adotarem medidas de contenção, como lockdowns e restrições de viagens, para tentar conter a propagação do vírus.



Essas medidas tiveram um efeito devastador sobre a atividade econômica, levando a uma recessão global sem precedentes. Setores como o turismo, a aviação e o comércio varejista foram especialmente afetados, com milhões de empregos perdidos e empresas fechando as portas. A Organização Mundial do Comércio estima que o comércio global tenha caído entre 13% e 32% em 2020, o que representa a maior queda desde a Grande Depressão.



Além disso, a pandemia também expôs as vulnerabilidades do sistema econômico global, com muitos países enfrentando dificuldades para lidar com a crise. As economias emergentes foram especialmente afetadas, devido à falta de recursos e infraestrutura para lidar com a crise de saúde pública e seus impactos econômicos.



O setor de saúde também foi duramente impactado pela pandemia, com hospitais e profissionais de saúde sobrecarregados e lutando para lidar com o aumento no número de casos de COVID-19. Além disso, a pandemia levou a uma escassez de equipamentos de proteção individual e suprimentos médicos, o que dificultou ainda mais a resposta à crise.



Em resposta à crise econômica causada pela pandemia, os governos de todo o mundo implementaram medidas de estímulo econômico, como pacotes de ajuda financeira e programas de apoio às empresas e trabalhadores afetados pela crise. O Fundo Monetário Internacional estima que os governos tenham injetado mais de US$ 12 trilhões na economia global em 2020, na tentativa de mitigar os impactos negativos da pandemia.



No entanto, apesar dessas medidas, muitos especialistas acreditam que a recuperação econômica será lenta e desigual. O Fundo Monetário Internacional prevê que a economia global encolherá 4,4% em 2020, com uma recuperação fraca em 2021. Além disso, a pandemia também destacou a necessidade de reformas estruturais e investimentos em áreas como saúde pública e tecnologia, para garantir que os países estejam melhor preparados para lidar com crises semelhantes no futuro.



A pandemia de COVID-19 deixará um legado duradouro na economia mundial, com muitos países enfrentando desafios econômicos e sociais significativos nos próximos anos. A recuperação econômica dependerá da capacidade dos governos de implementar políticas eficazes e investir em setores-chave, como saúde e tecnologia, para impulsionar o crescimento e criar empregos. O mundo pós-pandemia será diferente, e cabe aos líderes globais trabalharem juntos para garantir um futuro mais resiliente e sustentável para todos.


Ministro da Fazenda afirma que programa Pé-de-Meia não será interrompido

Apesar do bloqueio de R$ 6 bilhões determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que o programa Pé-de-Meia não será interrompido. Ele afirmou que as medidas de corte de gastos aprovadas no final do ano passado incluem o programa no Orçamento da União, mesmo com preocupações manifestadas pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Após uma reunião que durou cerca de nove horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, Haddad declarou: “Não vai ter descontinuidade [no Pé-de-Meia]. Isso, eu posso garantir. O que falei aos ministros é que todos os encaminhamentos estão sendo feitos para garantir a continuidade do programa”.

Situação atual do programa Pé-de-Meia

A AGU entrou com um recurso no Tribunal de Contas da União (TCU) na noite de quarta-feira (22) buscando reverter o bloqueio de R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia que seriam provenientes de fundos públicos. Apesar disso, Haddad assegurou que o programa, que fornece incentivos a estudantes do ensino médio público inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), poderá continuar.

O ministro da Fazenda indicou que estão sendo buscadas soluções para garantir os pagamentos, mesmo diante das preocupações levantadas pela Advocacia-Geral da União. A AGU alertou que, sem a aprovação do Orçamento de 2025, o Pé-de-Meia poderá ser paralisado ainda este mês. O saldo atual do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (Fipem) só cobrirá as despesas de dezembro, segundo o órgão.

Bloqueio determinado pelo TCU

No dia 17, o ministro do TCU Augusto Nardes assinou uma medida cautelar provisória bloqueando R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia, após uma representação do Ministério Público junto à corte. De acordo com a decisão, os pagamentos aos estudantes não podem ser feitos diretamente pelo fundo, mas devem passar pelo Tesouro Nacional e estar previstos na lei orçamentária, que ainda não foi aprovada pelo Congresso.

O TCU determinou que os recursos destinados ao programa sejam bloqueados até que sejam regularizados no Orçamento Geral da União. O Ministério da Educação negou irregularidades e afirmou que ainda não foi formalmente notificado da decisão. A pasta reiterou que todos os aportes ao fundo que financia o programa foram aprovados pelo Congresso Nacional.

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