
Governo federal destina R$ 81,4 bilhões ao Rio Grande do Sul para ações emergenciais e reconstrução
O governo federal destinou ao Rio Grande do Sul R$ 81,4 bilhões para custear ações emergenciais, financiamentos e recursos para reconstrução de infraestrutura e de apoio à população, empresas, cooperativas e produtores rurais.
O valor do Orçamento da União empenhado, mais financiamentos e isenção de juros da dívida do estado com o governo federal, foi apresentado em um balanço de ações federais, nesta terça-feira (28), pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, em Porto Alegre, durante a primeira reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do Rio Grande Sul.
“Esses recursos vieram do Orçamento da União, de liberação para o estado, municípios, de renegociação de dívidas de agricultores, alguns inclusive com dívida zerada. Não há investimento desse volume em nenhuma tragédia que tenha acontecido na história do Brasil”, enfatizou Rui Costa.
Dívida gaúcha
Conforme o documento apresentado, o valor investido pela União inclui a isenção de cerca de R$ 12 bilhões de juros da dívida do estado com a União. O governo federal também suspendeu o pagamento das parcelas da dívida pública do Rio Grande do Sul com a União por 36 meses, de maio de 2024 a abril de 2027.
Em entrevista coletiva após o encontro com as autoridades federais, estaduais e prefeitos, o governador gaúcho, Eduardo Leite, agradeceu ao Planalto e do Congresso Nacional pelo encaminhamento de questões relativas à dívida do Rio Grande do Sul que proporcionaram maior espaço fiscal para investir na reconstrução do estado.
Leite estimou como seriam as condições de pagamento da dívida antes da negociação. “Potencialmente, 12% a 15% da receita corrente líquida do estado seria demandada para pagamento [da dívida]. É muito pesado. É duro ver o que se gasta em saúde [pública gaúcha], por exemplo, sendo drenado das riquezas geradas pelo estado para pagamento da dívida junto à União”, disse o governador.
Imóveis
De acordo com o ministro da Casa Civil, 4.824 beneficiários estão habilitados em todo o Rio Grande do Sul para receberem um imóvel para moradia. Porém, em 2.225 casos de representantes de famílias desabrigadas, ainda não houve a apresentação, à Caixa Econômica Federal, de um imóvel desejado.
Entre os processos de aquisição dos imóveis, o ministro revelou que 346 contratos já foram assinados, 496 estão na fase de contratação, nos correspondentes bancários, e há mais 640 famílias interessadas com a documentação em análise ou o imóvel em análise de engenharia.
Rui Costa aproveitou para pedir celeridade aos prefeitos do Rio Grande do Sul para que o governo federal possa comprar imóveis destinados aos desabrigados em decorrência das chuvas. “Nós precisamos do município. O governo federal não tem essa capilaridade para ir a cada local para checar as coisas.”
De acordo com o ministro, muitos dos imóveis indicados para essa finalidade à Caixa não têm a compra efetivada devido, por exemplo, à falta de documentação exigida em construções licenciadas (Habite-se), ou o imóvel está construído em loteamento não destinado a residências no plano diretor de ordenamento territorial da cidade.
“Se a prefeitura identifica que em uma poligonal há várias casas boas à venda, a prefeitura pode rapidamente fazer um processo de regularização fundiária, ajudar no cartório a registrar aquelas casas. Com isso, torna possível que a Caixa compre aquela casa. Precisamos do prefeito”, reforçou Rui Costa.
Calamidade
Os eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul afetaram mais de 2,34 milhões de pessoas em 468 das 497 cidades do estado. A tragédia deixou 183 mortos, 806 feridos e 27 desaparecidos, de acordo com a Defesa Civil gaúcha.
Ao todo, as inundações atingiram 455 mil domicílios e 75,3 mil empresas. À época, 581.638 pessoas foram desalojadas e 81.170 pessoas ficaram em abrigos.
Fonte: Agência Brasil
Descoberta de nova espécie de planta na Amazônia surpreende pesquisadores
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) fez uma descoberta surpreendente na região da Amazônia. Trata-se de uma nova espécie de planta, até então desconhecida pela ciência. A descoberta foi feita durante uma expedição de estudos botânicos na floresta amazônica, e está gerando grande entusiasmo entre os cientistas.
Segundo os pesquisadores, a nova espécie de planta possui características únicas, que a diferenciam de todas as outras plantas já catalogadas. Suas folhas têm um formato peculiar, suas flores apresentam cores vibrantes e seu caule é resistente e flexível. Além disso, a planta tem propriedades medicinais ainda desconhecidas, o que abre um leque de possibilidades para pesquisas futuras.
A descoberta da nova espécie de planta na Amazônia reforça a importância da preservação da biodiversidade da região. A floresta amazônica é considerada o maior bioma do planeta, abrigando milhares de espécies de plantas e animais ainda desconhecidos pela ciência. A cada nova descoberta, os pesquisadores se surpreendem com a riqueza e a variedade da flora e fauna amazônicas.
Os cientistas da UFAM estão agora empenhados em realizar estudos mais aprofundados sobre a nova espécie de planta. Eles pretendem analisar sua composição química, seu ciclo de vida e seu habitat natural, a fim de entender melhor suas características e seu papel no ecossistema amazônico. Além disso, os pesquisadores planejam buscar parcerias com instituições de pesquisa e empresas farmacêuticas para explorar o potencial medicinal da planta.
A descoberta da nova espécie de planta na Amazônia também levanta questões sobre a preservação ambiental da região. A destruição da floresta amazônica vem ocorrendo de forma acelerada nos últimos anos, devido ao desmatamento, à mineração e à expansão agrícola. A perda de habitats naturais pode levar à extinção de espécies antes mesmo de serem descobertas pela ciência, o que representa uma grave ameaça à biodiversidade amazônica.
Diante desse cenário, os pesquisadores alertam para a importância da conservação da Amazônia e de seu patrimônio biológico. A floresta amazônica desempenha um papel fundamental na regulação do clima global, na manutenção dos recursos hídricos e na promoção da biodiversidade. Preservar a Amazônia significa garantir não apenas a sobrevivência das espécies que nela habitam, mas também a qualidade de vida das populações locais e o equilíbrio ambiental do planeta.
A descoberta da nova espécie de planta na Amazônia é um lembrete da importância da pesquisa científica e da colaboração entre instituições de ensino, governos e sociedade civil. A ciência desempenha um papel fundamental na compreensão e na preservação da natureza, e cabe a todos nós apoiar e incentivar o trabalho dos pesquisadores que dedicam suas vidas ao estudo e à proteção do meio ambiente.
Espera-se que a descoberta da nova espécie de planta na Amazônia desperte o interesse da comunidade científica e do público em geral para a importância da preservação da floresta amazônica e de suas riquezas naturais. A biodiversidade é um tesouro que deve ser protegido e valorizado, pois dela depende o equilíbrio e a harmonia do nosso planeta.
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