
A possível fusão entre Azul e Gol pode beneficiar o Brasil, afirma ministro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto), afirmou que a possível fusão entre duas das três grandes companhias aéreas que operam no Brasil – Azul e Gol – poderá ser positiva para o país. Segundo ele, essa união poderia evitar o aumento de tarifas, uma vez que resultaria na diminuição do número de assentos não ocupados das aeronaves.
A declaração foi feita durante um café da manhã com jornalistas em Brasília, um dia após a Azul e a Abra (holding que controla a Gol) assinarem um memorando de entendimento visando a parceria. Caso essa fusão se concretize, a nova empresa resultante poderá ter uma participação superior a 60% no mercado nacional.
Aprovação necessária
Para que a fusão seja efetivada, Costa Filho ressaltou que é preciso a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele também mencionou a importância da atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da imprensa como fiscalizadores. O ministro acredita que o Cade não permitirá movimentos inadequados nesse processo, garantindo que não haja aumentos abusivos nos preços das passagens aéreas.
Aumento do fluxo de passageiros
O ministro destacou que a expectativa com a fusão é o aumento do fluxo de passageiros, sem a necessidade de elevar os preços das passagens. Ele enfatizou que a união das empresas poderia evitar voos com assentos vazios, citando que em 2024 a taxa de ocupação das aeronaves foi de 84%, deixando 16% dos assentos sem passageiros.
Costa Filho comparou a possível fusão ao que ocorre nas federações partidárias, onde entidades distintas se unem mantendo suas autonomias. Ele ressaltou a importância de preservar a autonomia financeira e a governança das empresas envolvidas. Para o ministro, o cenário mais prejudicial seria a falência das companhias, e o governo buscará preservar os empregos no setor e fortalecer a malha aérea do país.
Fonte: Agência Brasil
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