Novo estudo revela impacto do aquecimento global nas geleiras



Um novo estudo publicado recentemente na renomada revista científica Nature analisou o impacto do aquecimento global nas geleiras ao redor do mundo. Os pesquisadores utilizaram dados de satélites, observações de campo e modelos computacionais para entender como as mudanças climáticas estão afetando essas importantes reservas de água doce.



De acordo com os resultados do estudo, as geleiras estão perdendo massa a uma taxa alarmante. Entre 2015 e 2020, as geleiras perderam em média 267 bilhões de toneladas de gelo por ano. Isso representa um aumento significativo em relação à década anterior, quando a perda anual era de 227 bilhões de toneladas.



Essa aceleração no derretimento das geleiras tem consequências diretas para o nível do mar. O estudo estima que a contribuição das geleiras para o aumento do nível do mar foi de aproximadamente 0,74 milímetros por ano entre 2015 e 2020. Esse valor é maior do que o registrado na década anterior, quando a contribuição era de 0,56 milímetros por ano.



Além do impacto no nível do mar, o derretimento das geleiras também afeta ecossistemas locais e a disponibilidade de água doce para comunidades que dependem dessas fontes de água para sua sobrevivência. O aumento da temperatura global tem levado ao derretimento acelerado das geleiras, colocando em risco não apenas o ambiente, mas também a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.



Os pesquisadores alertam que é urgente adotar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global. A conservação das geleiras é essencial não apenas para preservar ecossistemas únicos, mas também para garantir a segurança hídrica de comunidades que dependem dessas reservas de água.



Diante desse cenário preocupante, é fundamental que governos, empresas e sociedade civil atuem de forma conjunta para mitigar os impactos do aquecimento global. A redução das emissões de gases de efeito estufa, o investimento em energias renováveis e a preservação de ecossistemas são passos essenciais para garantir um futuro sustentável para o planeta.



O estudo ressalta a importância de monitorar de perto as geleiras e os impactos do aquecimento global sobre essas importantes reservas de água doce. A ciência é fundamental para entender as mudanças climáticas e desenvolver estratégias eficazes de adaptação e mitigação.



Diante dos resultados alarmantes desse estudo, a comunidade científica reforça a necessidade de ação imediata para frear o aquecimento global e proteger as geleiras. O futuro do planeta e de milhões de pessoas depende das medidas que serão adotadas agora para combater as mudanças climáticas.



É fundamental que a sociedade como um todo se conscientize sobre a urgência da situação e pressione governos e empresas a agir de forma decisiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar o meio ambiente. Somente com ações coordenadas e eficazes será possível garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.


Supremo Tribunal Federal avalia julgamento de eventual denúncia contra Bolsonaro e 36 acusados

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (27) que a possível denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 acusados pela tentativa de golpe deve ser analisada pela Primeira Turma da Corte, composta por cinco dos 11 ministros do tribunal.

Ao ser questionado se um processo com 37 réus deveria ser julgado pelo plenário, Barroso destacou que a competência legal para lidar com o caso é da Primeira Turma. Segundo ele, o juízo natural dessas questões é a Primeira Turma, e apenas em casos excepcionais a análise seria levada ao plenário. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e a Primeira Turma têm a autoridade para decidir se a matéria deve ser levada ao plenário.

Competência da Primeira Turma do STF

Conforme o regimento interno do STF, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Com Alexandre de Moraes como relator do caso e membro da Primeira Turma, a eventual denúncia será avaliada por esse colegiado. Além do relator, a Primeira Turma é composta pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Se a maioria de três ministros concordar com a eventual denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF. Já no plenário, a maioria seria formada por seis votos.

A Segunda Turma, composta pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, André Mendonça e Nunes Marques, também indicados ao STF por Bolsonaro, não terá participação direta no julgamento. Como presidente da Corte, Barroso não integra as turmas, estando presente apenas no plenário junto aos demais ministros.

Indiciamento e próximos passos

No dia 26, Alexandre de Moraes levantou o sigilo do inquérito em que Bolsonaro e os demais acusados foram indiciados pela tentativa de golpe, enviando o processo para a PGR. Com o relatório da Polícia Federal em mãos, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, irá decidir se apresentará a denúncia ao Supremo pelos crimes apontados pelos investigadores.

Devido ao recesso de fim de ano no STF, é esperado que a eventual denúncia seja encaminhada somente em 2025. O período de recesso inicia em 20 de dezembro e se estende até 1º de fevereiro do ano seguinte.

Fonte: Agência Brasil

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