Novo Estudo Revela Impacto da Pandemia na Saúde Mental



Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard analisou o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental da população. Os resultados, que foram divulgados esta semana, revelaram dados alarmantes sobre o aumento dos casos de ansiedade e depressão durante esse período de crise global.



Segundo o estudo, mais de 60% dos entrevistados relataram sintomas de ansiedade desde o início da pandemia. Além disso, mais de 40% afirmaram ter experimentado episódios de depressão, um aumento significativo em comparação com os anos anteriores.



Os pesquisadores também destacaram que o isolamento social e a incerteza em relação ao futuro foram fatores determinantes para o agravamento da saúde mental das pessoas durante a pandemia. A falta de contato social, a preocupação com a saúde própria e de familiares, e a instabilidade econômica contribuíram para o aumento dos casos de ansiedade e depressão.



Outro dado preocupante revelado pelo estudo foi o aumento no consumo de substâncias psicoativas, como álcool e drogas, como forma de lidar com o estresse e a ansiedade causados pela pandemia. Mais de 30% dos entrevistados admitiram ter aumentado o consumo dessas substâncias nos últimos meses.



Diante desses resultados, os pesquisadores alertam para a importância de cuidar da saúde mental durante esse período de crise. Medidas como a prática de exercícios físicos, a busca por ajuda profissional e o estabelecimento de uma rotina saudável são fundamentais para manter o equilíbrio emocional e prevenir o agravamento de transtornos mentais.



O estudo também ressaltou a importância do apoio familiar e da rede de suporte social para ajudar as pessoas a enfrentarem os desafios emocionais causados pela pandemia. A solidariedade e a empatia são essenciais para fortalecer os laços afetivos e proporcionar um ambiente de acolhimento e compreensão para aqueles que estão passando por dificuldades emocionais.



Além disso, os pesquisadores destacaram a necessidade de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde mental e o acesso a tratamentos psicológicos e psiquiátricos. Investir em campanhas de conscientização e oferecer suporte psicológico para a população são medidas essenciais para garantir o bem-estar emocional das pessoas durante e após a pandemia.



Diante dos impactos da pandemia na saúde mental, é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para enfrentar esse desafio. O cuidado com a saúde mental deve ser uma prioridade, tanto a nível individual quanto coletivo. É necessário promover a empatia, a solidariedade e a busca por ajuda profissional para superar os efeitos negativos causados pela crise atual.



Em resumo, o estudo realizado pela Universidade de Harvard revelou a gravidade do impacto da pandemia na saúde mental da população e destacou a importância de medidas de prevenção e cuidado para enfrentar esse desafio. A conscientização sobre a importância da saúde mental, o apoio da família e da comunidade, e o acesso a tratamentos especializados são fundamentais para garantir o bem-estar emocional das pessoas nesse período de crise global.


Regulamentação de lei de 2022 pode baratear preço da comida, diz ministro da Fazenda

A regulamentação de uma lei de 2022 que permite a portabilidade dos vales-refeição e alimentação ajudará a baratear o preço da comida, disse nesta quinta-feira (23) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao retornar de reunião na Granja do Torto, ele negou que o governo pretenda usar recursos do Orçamento para baratear o preço dos alimentos. 1737690133 458 ebc

Governo estuda portabilidade de tíquetes refeição e alimentação

Segundo Haddad, o governo deve avançar com a portabilidade dos tíquetes refeição e alimentação, o que poderia baratear a taxa de 1,5% a 3% cobrada pelas administradoras dos cartões. O ministro informou que o governo federal estuda a regulamentação da Lei 14.422, sancionada há três anos, que mudou o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e cria a portabilidade, por meio da qual o trabalhador poderá escolher a empresa gestora dos tíquetes, atualmente definida pelos recursos humanos de cada empresa.

“Penso que tem um espaço ali, regulatório, que caberia ao Banco Central, já pela lei, mas que não foi feito até o término da gestão anterior. Eu penso que há um espaço regulatório que nós pretendemos explorar no curto prazo”, afirmou Haddad, ao retornar de encontro de cerca de nove horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira.

Maior concorrência pode reduzir taxas de cartões e preço dos alimentos

Para Haddad, a maior concorrência entre as bandeiras de vale-alimentação e refeição poderá resultar na redução das taxas de cartões. De acordo com o ministro, isso, em tese, barateará o preço dos alimentos, tanto nos restaurantes quanto nos supermercados. A lei também prevê que as máquinas serão obrigadas a aceitar todas as bandeiras de cartões, em vez de serem atreladas apenas aos estabelecimentos credenciados.

“Regulando melhor a portabilidade, nós entendemos que há espaço para queda do preço da alimentação. Tanto do vale-alimentação quanto do vale-refeição. Porque a alimentação fora de casa é tão importante quanto a compra de gêneros alimentícios no supermercado. Entendendo que, regulando bem a portabilidade, dando mais poder ao trabalhador, ele vai encontrar um caminho de fazer valer o seu recurso, daquele benefício [a] que ele tem direito”, declarou o ministro.

A regulamentação do tema depende do Banco Central, que seguirá diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Nesta quinta-feira, haveria a reunião de janeiro do órgão, mas o encontro foi cancelado por falta de temas a serem votados.

Sem recursos públicos para redução de preços dos alimentos

Uma nova reunião de Haddad com o presidente Lula está prevista para as 9h desta sexta-feira (24), na residência oficial da Granja do Torto para estudar medidas de redução no preço dos alimentos. Haddad negou que o governo pretenda recorrer a subsídios, que consomem recursos do Orçamento, para intervir no mercado de alimentos.

“Ninguém está pensando em utilizar espaço fiscal para esse tipo de coisa. O que nós sabemos é que o que afetou o preço dos alimentos, especialmente leite, café, carne, frutas, é porque são commodities [bens primários com cotação internacional], são bens exportáveis, fazem parte da nossa pauta de exportações”, explicou.

Segundo o ministro, além da regulamentação da portabilidade dos vales-refeição e alimentação, a queda do dólar e a previsão de nova safra recorde para este ano ajudarão a reduzir os preços dos alimentos. Ele atribuiu as notícias de uso de recursos públicos para intervir no mercado a boatos espalhados por quem quer que o dólar suba.

“É uma boataria que interessa a algumas pessoas. Porque uma pessoa pode fazer o que ela quiser em uma reunião. Agora, transformar isso em política pública, tem que passar por ministro, pelo presidente, pelo Congresso, tem que passar por muita gente”, afirmou Haddad.

Fonte: Agência Brasil

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