
Ministro Gilmar Mendes destaca momento histórico de resistência democrática no Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (10), em Brasília, que o país está vivendo um momento único na história da resistência democrática. Sem mencionar os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à atuação do STF no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o decano do STF ressaltou nas redes sociais que o Brasil está enfrentando forças que ameaçam a democracia.
Singularidades do momento histórico brasileiro
Para Gilmar Mendes, as particularidades do momento atual no Brasil representam um marco na defesa da democracia e dos preceitos constitucionais. Ele destacou que o país está diante de uma situação em que a defesa intransigente da Constituição se torna essencial diante das forças que ameaçam as instituições nacionais e o próprio Estado de Direito no século XXI. Mendes enfatizou que o que está sendo escrito no Brasil hoje é um capítulo inédito na história da resistência democrática.
Sabotagem e desafios enfrentados
Além disso, o ministro Gilmar Mendes também abordou a questão da sabotagem enfrentada pelo STF em relação às plataformas de redes sociais. Ele destacou que houve uma tentativa de golpe de Estado e até mesmo de assassinato de ministros da Suprema Corte. Mendes ressaltou que o parlamento nacional foi alvo de uma enorme campanha de desinformação promovida por empresas de tecnologia, que utilizaram mentiras e narrativas alarmistas para minar o debate democrático sobre a modernização dos marcos regulatórios.
“Nenhum outro parlamento nacional presenciou, atônito, uma campanha colossal de desinformação perpetrada por empresas de tecnologia que, com expedientes de mentiras e narrativas alarmistas, sabotaram o debate democrático sobre modernização dos marcos regulatórios”, completou.
O posicionamento do STF ganhou destaque após o governo dos Estados Unidos criticar a Suprema Corte brasileira e anunciar a taxação de 50% das exportações do Brasil. Diante disso, os ministros do STF optaram por não responder publicamente às acusações de Trump, deixando a reação a cargo do governo federal, por meio da via diplomática.
Fonte: Agência Brasil
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