Edmundo González, rival de Maduro, busca asilo na Espanha e sai da Venezuela

Candidato opositor venezuelano refugiado na embaixada da Espanha deixa o país e segue para asilo político na Espanha

O candidato opositor Edmundo González Urrutia, rival do ditador Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas de 28 de julho e que estava refugiado na embaixada da Espanha após sofrer perseguição política, deixou a Venezuela e seguiu para a Espanha, onde havia pedido asilo político.

Ministro das Relações Exteriores espanhol confirma chegada de González Urrutia

No X (antigo Twitter), o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, confirmou que Gonzáles estava indo à Espanha “a seu pedido” em uma aeronave da Força Aérea Espanhola. “O Governo da Espanha está comprometido com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos”, publicou o chanceler.

Perseguição política e acusações contra o candidato opositor

González é um dos principais alvos da perseguição política engendrada pelo regime de Maduro após as eleições de julho, que o governo alegou ter vencido, embora todas as evidências mostrem o contrário. Maduro se recusou a divulgar as atas eleitorais que comprovariam o resultado.

González passou a ser alvo de uma investigação centrada na divulgação de cópias das atas eleitorais em uma página web que atribui a ele a vitória nas eleições. Ele é acusado pela ditadura de Maduro de conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem.

Consequências da vitória proclamada de Maduro

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor das eleições, desencadeando protestos em todo o país que resultaram em 27 mortos, 192 feridos e 2.400 detidos. O presidente responsabiliza Machado e González Urrutia pela violência e pediu a prisão para ambos.

Saída de González é considerada um duro golpe para opositores

A saída de González é considerada um duro golpe em milhões de pessoas que depositaram suas esperanças em sua campanha inicial para pôr fim a duas décadas de governo de partido único. A partida foi anunciada na noite de sábado pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez.

(Com agências internacionais)

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