
Dólar fecha em alta no feriado americano
Em um dia de feriado nos Estados Unidos, o dólar comercial fechou em leve alta, na expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A bolsa de valores, por sua vez, valorizou-se pelo segundo dia consecutivo e recuperou a marca dos 120 mil pontos.
Dólar comercial fecha o dia em R$ 5,442
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (19) sendo negociado a R$ 5,442, registrando uma alta de apenas 0,15%. A cotação da moeda norte-americana teve um dia volátil, atingindo o valor de R$ 5,48 por volta das 14h30, mas desacelerando nas horas finais de negociação, aproximando-se da estabilidade.
Dólar atinge maior valor desde janeiro de 2023
O valor do dólar fica em seu patamar mais alto desde 4 de janeiro do ano passado, quando fechou em R$ 5,45. No acumulado do mês de junho, a moeda apresenta uma alta de 3,68%, e no ano de 2024, a valorização chega a 12,14%.
Recuperação no mercado de ações
O mercado de ações apresentou um dia de recuperação, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 120.340 pontos, uma alta de 0,59%. As ações de petroleiras, mineradoras e bancos foram responsáveis por impulsionar a valorização, resultando no fechamento acima dos 120 mil pontos pela primeira vez em oito dias.
Repercussão das declarações de Lula no mercado financeiro
Pela manhã, o mercado financeiro repercutiu as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma entrevista à rádio CBN, Lula criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e declarou que o órgão sofre interferências políticas, enquanto deveria ser autônomo.
Decisão do Copom sobre a taxa Selic
Nesta quarta-feira (19), o Copom decide se mantém a Taxa Selic em 10,5% ao ano ou se promove um último corte de 0,25 ponto percentual. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, os analistas de mercado apostam que a taxa permanecerá inalterada até o final do ano.
Expectativa em relação à votação do Copom
A possibilidade de um placar dividido, com os diretores indicados pelo governo anterior votando pela manutenção da Selic e os indicados pelo atual governo votando por um corte de 0,25 ponto percentual, voltou a pressionar o dólar. No entanto, as apostas de uma votação por unanimidade pela manutenção da taxa prevaleceram no fim das negociações.
*com informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil
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