Dólar recua para R$ 5,84 com suspensão de tarifaço de Trump

Reversão no mercado financeiro: dólar cai após Trump suspender tarifaço

No cenário de instabilidade econômica, o mercado financeiro observou uma reviravolta significativa, com a queda do dólar em relação ao real brasileiro. O presidente norte-americano, Donald Trump, tomou a decisão de suspender um tarifaço para todo o planeta, exceto para a China, o que impactou diretamente as movimentações cambiais e bolsa de valores.

Dólar comercial encerra com queda expressiva

O dólar comercial encerrou o pregão desta quarta-feira (9) cotado a R$ 5,845, registrando uma queda de R$ 0,152, o que representa uma variação de -2,54%. Durante o dia, a cotação chegou a se aproximar de R$ 6,10, mas despencou após o anúncio de Trump. No momento de menor valor registrado, por volta das 16h20, a moeda atingiu R$ 5,83.

Apesar da queda pontual, o dólar acumula um aumento de 2,53% somente neste mês de abril. No acumulado do ano de 2025, a divisa apresenta uma desvalorização de 5,42% em relação ao real.

Bolsa de valores reage positivamente

O mercado de ações também foi impactado positivamente pelas decisões de Trump. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou o dia com 127.796 pontos, representando uma alta de 3,15%. Após quatro dias consecutivos de queda, o índice chegou a registrar uma baixa de 0,82% no início das negociações, mas reverteu a situação, impulsionado pela suspensão do tarifaço.

Alívio nos mercados globais

A decisão de congelar as medidas comerciais trouxe alívio não apenas para o mercado brasileiro, mas também para o cenário global. Em Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq apresentaram expressivas altas, com destaques para o Nasdaq, que registrou o maior índice percentual desde janeiro de 2001. A suspensão do tarifaço gerou impactos positivos nas principais economias mundiais, refletindo em um cenário de maior estabilidade.

Impactos da suspensão do tarifaço

A decisão de Trump provocou uma valorização do dólar em relação às moedas fortes, como o euro e o franco suíço, enquanto as moedas de países emergentes apresentaram desvalorizações. A perspectiva de reação nos preços das commodities favoreceu países exportadores de minérios, petróleo e produtos agropecuários, como é o caso do Brasil, que tende a se beneficiar desse movimento no mercado internacional.

*com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil

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