
Dólar cai para menor nível em sete meses e Bolsa de Valores registra alta histórica
No dia 13 de maio, o mercado financeiro brasileiro viveu um momento de euforia, com o dólar comercial atingindo o menor nível em sete meses e a Bolsa de Valores fechando em seu maior patamar histórico.
Dólar atinge R$ 5,609
O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,609, com uma queda de R$ 0,076, o equivalente a -1,34%. Durante toda a sessão, a cotação da moeda norte-americana apresentou queda, acelerando ainda mais pela manhã e atingindo o valor mínimo de R$ 5,59 por volta das 16h.
Menor nível em sete meses
Com a baixa registrada no dia, o dólar alcançou o menor nível desde 14 de outubro do ano passado, quando fechou em R$ 5,58. No acumulado de maio, a moeda apresenta uma queda de 1,33%, e desde o início do ano a desvalorização já chega a 9,24%.
Euro também apresenta queda
O euro comercial acompanhou a tendência de desvalorização, registrando uma queda de R$ 0,031, o que representa -0,49%, fechando o dia em R$ 6,27. Esse é o menor nível desde 2 de abril, data em que entraram em vigor as sobretaxas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump.
Alta histórica na Bolsa de Valores
O mercado de ações também foi impactado positivamente, com o índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechando o dia com 138.963 pontos, apresentando uma alta de 1,76%. Após um período de estabilidade, a bolsa brasileira reagiu de forma otimista, impulsionada pela recuperação dos preços das commodities.
Fatores internos e externos influenciam o mercado
Diversos fatores, tanto internos quanto externos, contribuíram para o cenário positivo no mercado financeiro brasileiro. A divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em abril aumentou as expectativas de um corte nos juros básicos pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano, ainda no primeiro semestre. Isso resultou na desvalorização do dólar em todo o mundo.
O acordo comercial entre Estados Unidos e China também teve impacto nos investidores, com a perspectiva de uma recuperação na economia chinesa impulsionando os preços das commodities, como petróleo e minério de ferro, beneficiando exportadores de matérias-primas, como o Brasil.
No mercado interno, a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) foi bem recebida pelos investidores financeiros. O Banco Central sinalizou a manutenção de juros elevados por um longo período para controlar a inflação. Essa política atrai capital financeiro para o país, devido à diferença significativa em relação às taxas de economias desenvolvidas.
* Com informações da agência Reuters
Fonte: Agência Brasil
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