Dólar cai e bolsa sobe 2,82%, atingindo maior nível desde dezembro

Bolsa de valores atinge maior nível desde dezembro e dólar tem nona queda consecutiva

No cenário econômico brasileiro, o dia foi marcado por ganhos expressivos nos ativos do país. A bolsa de valores registrou um aumento de quase 3%, atingindo o maior nível desde dezembro. Paralelamente, o dólar teve sua nona queda consecutiva, alcançando o menor valor em mais de dois meses.

Alta expressiva na bolsa de valores

O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com 126.913 pontos, representando uma valorização de 2,82%. Esse desempenho foi impulsionado principalmente por ações relacionadas ao setor de consumo. A expectativa em relação à decisão do Banco Central sobre a Taxa Selic após a reunião de março também influenciou positivamente o mercado de ações.

Com essa alta, o Ibovespa atingiu seu maior patamar desde 11 de dezembro, refletindo a perspectiva de que o Banco Central poderá optar por um aumento menor na taxa de juros do que o esperado. Taxas mais baixas costumam estimular a transferência de investimentos da renda fixa para o mercado de ações.

Dólar em queda e cenário internacional

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia sendo negociado a R$ 5,852, com uma queda de R$ 0,014 (-0,24%). Apesar de ter iniciado a jornada em alta, chegando a R$ 5,93 pela manhã, a moeda norte-americana reverteu o movimento e encerrou o dia em queda. Em janeiro, o dólar acumula uma desvalorização de 5,27% em relação ao real.

Em contraste com os dias anteriores, nos quais as notícias relacionadas ao governo do ex-presidente Donald Trump influenciavam o mercado financeiro, o cenário internacional teve menos impacto no dia. O novo presidente dos Estados Unidos reiterou a intenção de impor uma tarifa de 25% sobre as importações do México e do Canadá, porém essa ameaça não repercutiu de forma significativa no mercado brasileiro.

Expectativas econômicas e déficit primário

Além da expectativa de que o Banco Central adote uma postura mais moderada em relação ao aumento da Taxa Selic, a divulgação de que o déficit primário em 2024 ficou em R$ 43 bilhões, um resultado melhor do que a previsão de um rombo de R$ 55,4 bilhões, conforme apontado pela pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, contribuiu para o otimismo no mercado.

Esses fatores combinados foram responsáveis por impulsionar os ativos brasileiros e refletiram diretamente nos resultados registrados no dia de hoje.

Fonte: Agência Brasil

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