Descoberta de nova espécie de planta na Amazônia



Uma equipe de biólogos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) anunciou a descoberta de uma nova espécie de planta na região amazônica. A espécie, batizada de “Amazonia florisilva”, foi encontrada durante uma expedição de pesquisa realizada na Reserva Nacional de Caxiuanã, localizada no estado do Pará.



Os pesquisadores descreveram a planta como uma árvore de porte médio, com flores de coloração rosa e folhas de tonalidade verde-escura. A “Amazonia florisilva” chama a atenção pela sua beleza e pela sua importância para a biodiversidade da região amazônica.



Segundo a equipe responsável pela descoberta, a nova espécie de planta apresenta características únicas que a distinguem de outras espécies já conhecidas na região. A “Amazonia florisilva” faz parte de um grupo de plantas endêmicas da Amazônia, ou seja, que só podem ser encontradas nessa região específica.



Além disso, a descoberta da “Amazonia florisilva” ressalta a importância da preservação das áreas naturais da Amazônia, que abrigam uma biodiversidade única e ainda pouco explorada. A região amazônica é considerada um dos principais biomas do planeta, sendo fundamental para a regulação do clima e para a manutenção da vida na Terra.



Os biólogos da UFAM estão agora realizando estudos mais detalhados sobre a nova espécie de planta, incluindo sua taxonomia, ecologia e potencialidades medicinais. A “Amazonia florisilva” pode representar uma importante fonte de novos compostos bioativos, com possíveis aplicações na indústria farmacêutica e na produção de medicamentos.



A descoberta da “Amazonia florisilva” também destaca a importância da pesquisa científica na região amazônica, que ainda guarda segredos e mistérios a serem desvendados. A preservação do bioma amazônico é essencial para a manutenção da biodiversidade e para o desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos.



Os biólogos da UFAM planejam realizar novas expedições de pesquisa na região amazônica, com o objetivo de descobrir novas espécies de plantas e animais, bem como de ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade da região. A Amazônia continua sendo um dos principais focos de estudo para a comunidade científica, devido à sua riqueza natural e ao seu papel fundamental no equilíbrio do planeta.



A descoberta da “Amazonia florisilva” é mais um exemplo do potencial da região amazônica para a ciência e para a preservação ambiental. A diversidade de espécies vegetais e animais da Amazônia ainda reserva muitas surpresas e descobertas para a comunidade científica, que busca compreender e proteger esse ecossistema único e essencial para a vida no planeta.



Diante disso, a descoberta da nova espécie de planta na Amazônia reforça a importância da conservação e da pesquisa científica na região, destacando a necessidade de políticas públicas e de ações de preservação ambiental para garantir a continuidade da biodiversidade e dos recursos naturais da Amazônia para as gerações futuras.


Evento no Palácio do Planalto reforça compromisso com a democracia

O Palácio do Planalto foi palco, na manhã desta quarta-feira (8), de um ato político que relembrou os dois anos da invasão e destruição dos prédios na Praça dos Três Poderes, em uma tentativa de golpe de Estado para depor o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acompanhado por autoridades, entre magistrados de tribunais superiores, parlamentares e ministros, o evento contou com discursos dos representantes dos Poderes presentes, que reafirmaram a necessidade de que o episódio de ataque à democracia assegure a responsabilização de seus mentores e executores.

Representantes políticos se manifestam contra atos antidemocráticos

“Não podemos ser tolerantes com os intolerantes. Não podemos homenagear o fascismo, o ódio político. Precisamos aprender com a história. Aqueles que querem romper com a democracia não podem ter de nossa parte a leniência”, afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), segunda-secretária da Câmara dos Deputados. Ela representou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que não compareceu ao ato. Em alguns momentos durante a cerimônia, os presentes gritaram em coro a frase “sem anistia”, em alusão aos processos judiciais e investigação em curso contra os envolvidos nos atos golpistas.

Pelo Senado Federal, o vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi o representante no lugar do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para ele, o ato não significa partidarização, mas a necessidade de preservar a memória de uma agressão à democracia. Na presença dos comandantes das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha), Veneziano falou sobre destacar aquelas autoridades que permaneceram fiéis à democracia, separando-as de quem tentou quebrar as regras constitucionais.

“Entre membros das Forças houve aqueles que não se predispuseram a subjugar-se à infâmia dos que tentavam e tramavam contra as vidas, como a do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin, do ministro Alexandre de Moraes. É necessário que façamos justiça porque não podemos tratar igualmente os que são desiguais”, afirmou.

Presidente Lula destaca importância da presença militar

Já o presidente Lula fez questão, antes de iniciar o seu discurso, de destacar a presença dos comandantes militares. “Eu quero agradecer ao José Múcio [ministro da Defesa], que trouxe os três comandantes das Forças Armadas, para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional”, disse.

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, foi quem discursou no lugar do ministro Luís Roberto Barroso, que está em viagem. “Relembrar essa data, com a gravidade que o episódio merece, constitui um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história. A maturidade institucional exige a responsabilização por desvios dessa natureza. Ao mesmo tempo, porém, estamos aqui para reiterar nossos valores democráticos, nossa crença no pluralismo e no sentimento de fraternidade. Há lugar para todos que queiram participar sob os valores da Constituição”, afirmou Fachin lendo um discurso do próprio ministro Barroso.

Redes sociais e desinformação

O ministro prosseguiu o discurso do presidente do STF, enfatizando as iniciativas para desregulamentar a profusão de notícias falsas nas redes sociais. Foi uma menção indireta ao anúncio da empresa Meta, que controla Instagram, WhatsApp e Facebook, que afrouxará regras sobre conteúdos de ódio nas plataformas.

“Não devemos ter ilusões. No Brasil e no mundo, está sendo insuflada a narrativa falsa de que enfrentar o extremismo e o golpismo, dentro do Estado de direito, constituiriam autoritarismo. É o disfarce dos que não desistiram das aventuras antidemocráticas, com violação das regras do jogo e supressão dos direitos humanos. A mentira continua a ser utilizada como instrumento político naturalizado”.

Em seu discurso, Lula falou que a democracia venceu e que, agora, é preciso que as pessoas que provocaram a tentativa de quebra democrática e de crimes graves sejam processadas e punidas. “Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram, inclusive os que planejaram os assassinatos do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral”, afirmou.

No dia 8 de janeiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de eventos em Brasília em referência aos episódios antidemocráticos ocorridos exatamente dois anos antes. Durante as cerimônias, foram destacadas a reintegração das obras de arte destruídas nos ataques antidemocráticos, a reincorporação ao acervo do palácio do relógio do Século XVII e uma ânfora, símbolos da dificuldade e delicadeza nos trabalhos de restauração, e o descerramento do painel As Mulatas, que foi vandalizado no mesmo ataque, recuperado e devolvido ao seu local original, o 3º andar do Palácio do Planalto.

A Presidência da República informou que o evento contou com a presença de três governadores: Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Elmano de Freitas (Ceará), além da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause. No que diz respeito aos ministros do governo, 34 titulares do primeiro escalão estiveram presentes. Também marcaram presença presidentes de tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Militar (STM).

Os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 foram lembrados durante as cerimônias, com ênfase na importância da restauração das obras de arte danificadas e na preservação da memória histórica do país. O presidente Lula destacou a necessidade de respeito à democracia e repúdio a qualquer forma de violência ou intolerância.

As obras de arte restauradas foram expostas durante o evento, mostrando o trabalho minucioso e dedicado dos profissionais envolvidos na recuperação dos danos causados. O relógio do Século XVII e a ânfora, considerados símbolos da cultura e história brasileira, foram recebidos de volta ao palácio com emoção e celebração.

O painel As Mulatas, que havia sido vandalizado durante os ataques, também foi recuperado e reinstalado em seu local original. A obra, de grande valor artístico e cultural, foi elogiada por sua beleza e importância histórica, sendo mais um exemplo da resistência à violência e da força da arte para superar adversidades.

O presidente Lula ressaltou a importância da união e da solidariedade em momentos de crise, destacando a capacidade do povo brasileiro de se reerguer diante de desafios. Ele reafirmou o compromisso do governo com a defesa dos valores democráticos e da liberdade de expressão, garantindo que atos antidemocráticos não serão tolerados no país.

O evento em Brasília foi marcado por discursos de autoridades que enfatizaram a necessidade de preservação da democracia e dos direitos fundamentais dos cidadãos. A união de governadores, ministros e representantes de diversos poderes e instituições demonstrou a força e a coesão do Estado brasileiro em defesa da ordem democrática.

A recuperação das obras de arte danificadas nos ataques antidemocráticos simboliza a resistência e a superação diante de ameaças à cultura e à história do país. O restabelecimento do patrimônio artístico nacional é um ato de respeito à identidade e à memória coletiva, reafirmando a importância da preservação do legado cultural para as futuras gerações.

Os eventos em Brasília foram marcados por emoção e reflexão, evidenciando a importância de valorizar e proteger os valores democráticos e a diversidade cultural do Brasil. A restauração das obras de arte e a reinstalação do painel As Mulatas representam não apenas a recuperação física dos bens danificados, mas também a reconstrução simbólica da confiança na democracia e na capacidade do país de superar desafios.

O presidente Lula encerrou as cerimônias reafirmando o compromisso do governo com a promoção da democracia, da justiça social e da igualdade, destacando a importância da união de todos os brasileiros na construção de um país mais justo e solidário. As homenagens prestadas às obras de arte restauradas e aos artistas envolvidos no processo ressaltaram a importância da cultura e da arte como elementos fundamentais na construção da identidade nacional e na promoção da paz e da harmonia social.

Fonte: Agência Brasil

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