Declare doador de órgãos além da nova identidade.

Doação de órgãos no Brasil: uma questão de conscientização e procedimentos

No Brasil, a doação de órgãos depende da decisão da família. Por isso, é importante que, em vida, a pessoa faça os familiares cientes de sua decisão. Para isso, há, atualmente, duas formas: a carteira de identidade e a autorização eletrônica para doação de órgãos.

Desafios e estatísticas no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 43 mil pessoas estão na fila de espera por um órgão, sendo a maioria aguardando por um rim. O país é referência mundial em transplantes, porém enfrenta o desafio de conseguir doadores, resultando em dezenas de mortes de pacientes à espera de um órgão.

Procedimentos para se tornar um doador

Nova carteira de identidade

A nova Carteira de Identidade possibilita a identificação como doador de órgãos após a morte, contendo informações como tipo sanguíneo e fator RH. Quem já se declarou doador na identidade antiga pode continuar válido até 2032 ou emitir uma nova carteira, se necessário.

Autorização eletrônica para doação de órgãos

Desde abril deste ano, é possível manifestar e formalizar a vontade de doar órgãos por meio de um documento oficial, de forma digital e reconhecido em cartório. O processo é gratuito e simplificado, com a Central Nacional de Doadores de Órgãos informando a família antes da decisão.

Quem pode ser doador e quais órgãos podem ser doados?

Apenas pessoas com morte encefálica podem doar órgãos sólidos, enquanto a córnea pode ser doada por qualquer pessoa. O processo de doação é viável mesmo para pacientes com doenças como diabetes e hepatites B e C, desde que o órgão esteja saudável. Existem poucos impedimentos, como HIV, câncer e infecções severas nos órgãos.

Logística e prioridade na fila de transplantes

No Brasil, a maioria dos transplantes é realizada pelo SUS, com a prioridade na fila considerando localização, compatibilidade, gravidade e tempo de espera. A alocação de órgãos segue critérios específicos para cada tipo, como compatibilidade imunológica para rins e gravidade para fígado.

Cada paciente aguarda em uma fila compatível com seu tipo sanguíneo e, em caso de empate, o tempo de espera é decisivo. A conscientização sobre a importância da doação de órgãos é fundamental para salvar vidas.

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