Brasil registra novo recorde de casos de COVID-19 em um único dia



No último sábado, o Brasil registrou um novo recorde de casos de COVID-19 em um único dia, com mais de 70 mil novos casos confirmados. Esse número alarmante coloca o país em uma situação crítica em relação à pandemia, que já dura mais de um ano.



Segundo dados do Ministério da Saúde, o total de casos confirmados de COVID-19 no Brasil ultrapassa a marca de 15 milhões, com mais de 400 mil mortes registradas. Esses números colocam o Brasil como um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo.



Os especialistas apontam que o aumento no número de casos está relacionado à circulação de variantes mais contagiosas do coronavírus, como a variante P.1, que foi identificada pela primeira vez em Manaus e já se espalhou por todo o país.



Além disso, a falta de medidas eficazes de controle da pandemia, como o distanciamento social e o uso de máscaras, contribuem para a rápida propagação do vírus. Muitas cidades brasileiras flexibilizaram as restrições de circulação de pessoas e reabriram o comércio, o que favorece a transmissão do vírus.



Diante desse cenário preocupante, autoridades de saúde alertam para a importância de manter as medidas de prevenção e reforçam a necessidade de acelerar a vacinação em todo o país. Até o momento, apenas uma pequena parcela da população brasileira foi vacinada, o que dificulta o controle da pandemia.



O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da campanha de vacinação contra a COVID-19, com a inclusão de novos grupos prioritários e a distribuição de mais doses para os estados. No entanto, a falta de vacinas e a lentidão na produção nacional do imunizante ainda são desafios a serem superados.



Enquanto isso, os hospitais em todo o país estão sobrecarregados, com leitos de UTI lotados e falta de insumos para o tratamento dos pacientes. A situação é ainda mais crítica em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a taxa de ocupação de leitos está acima de 90%.



Diante desse cenário, a população brasileira enfrenta um momento de incerteza e preocupação com o avanço da pandemia. A esperança está na vacinação em massa e no comprometimento de todos em seguir as medidas de prevenção, para que o país possa superar essa crise e retomar a normalidade o mais rápido possível.



Enquanto isso, é fundamental que as autoridades de saúde e o governo trabalhem em conjunto para conter a propagação do vírus e garantir o acesso à vacina para toda a população. Somente com a união de esforços será possível superar esse desafio e proteger a saúde e a vida dos brasileiros.


Ministério da Defesa registra 7 mil inscrições para alistamento militar feminino voluntário

O Ministério da Defesa informou que, desde a quarta-feira (1º) até o meio-dia desta sexta-feira (3), cerca de 7 mil mulheres se inscreveram para o alistamento militar feminino voluntário. As inscritas concorrem a uma das 1.465 vagas disponíveis em Brasília (DF) e em outros 28 municípios de 13 estados, além do Distrito Federal.

O alistamento militar feminino inédito segue até 30 de junho, mesmo período do alistamento militar masculino obrigatório. Essa iniciativa é destinada às mulheres que completam 18 anos em 2025, ou seja, nascidas em 2007, conforme o decreto 12.154, de 27 de agosto de 2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Ministério da Defesa pretende aumentar progressivamente o número de mulheres recrutadas pelo serviço militar inicial feminino, alcançando 20% das vagas disponíveis, sendo 1.100 no Exército Brasileiro, 300 na Aeronáutica e 155 na Marinha.

Alistamento Militar Feminino

Além da idade, outro requisito para o alistamento voluntário é que as jovens residam no município onde existe a organização militar. As interessadas podem se alistar de forma online ou presencialmente em uma junta de serviço militar de diversos municípios.

As candidatas podem se alistar em uma das três forças armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – utilizando o link de alistamento online ou comparecendo pessoalmente em uma das juntas de serviço militar dos municípios participantes.

Seleção

No processo de análise das inscrições, as três forças armadas levarão em consideração a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e as especificidades exigidas para a incorporação. A seleção incluirá entrevistas, inspeção de saúde com exames clínicos e laboratoriais, além de testes físicos.

O processo de recrutamento será dividido em etapas: alistamento, seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação.

Incorporação

As mulheres selecionadas serão incorporadas no primeiro semestre de 2026 (de 2 a 6 de março) ou no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto). Os cargos iniciais para ocupação são os da graduação de soldado (Exército e Aeronáutica) ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha.

A partir do ato oficial de incorporação, o serviço militar inicial feminino se tornará de cumprimento obrigatório. As militares incorporadas terão os mesmos direitos e deveres dos homens, ficando sujeitas às penalidades previstas na legislação brasileira. O serviço militar terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos.

As mulheres voluntárias não terão estabilidade no serviço militar e, após serem desligadas do serviço ativo, irão compor a reserva não remunerada das Forças Armadas.

Mulheres nas Forças Armadas

Atualmente, existem cerca de 37 mil mulheres nas Forças Armadas, correspondendo a aproximadamente 10% de todo o efetivo militar brasileiro. Elas atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística, ou têm acesso à área combatente por meio de concursos públicos específicos em estabelecimentos de ensino das Forças Armadas.

Fonte: Agência Brasil

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