Anvisa alerta: formol não deve ser usado para alisar cabelos

Anvisa alerta sobre riscos à saúde relacionados ao uso de alisantes capilares

Produtos contendo substâncias proibidas podem causar danos irreversíveis

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um informe de segurança nesta segunda-feira (7), destacando os perigos à saúde e aos cabelos associados ao uso de alisantes capilares, especialmente aqueles que contêm substâncias proibidas, como o formol e o ácido glioxílico. Estes produtos irregulares podem desencadear desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos permanentes à estrutura capilar.


1751921916 978 ebc

Riscos do formol e do ácido glioxílico

O documento ressalta que, no Brasil, o formol é autorizado em produtos cosméticos apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. No entanto, seu uso como agente alisante é proibido e apresenta sérios riscos à saúde. Da mesma forma, o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar danos graves quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares.

Orientações da Anvisa para consumidores e profissionais

O informe da Anvisa traz diretrizes detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza. Entre as recomendações estão:

  • Verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;
  • Evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
  • Seguir corretamente as instruções de uso;
  • Ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.

Profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados, recusando o uso de substâncias proibidas, mesmo a pedido do cliente. Além disso, é recomendado que adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados para garantir a segurança durante os procedimentos.

Infrações e medidas legais

A Anvisa alerta que a adição de formol a cosméticos é considerada uma infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal. A agência ressalta a importância do monitoramento e avaliação de produtos cosméticos após a comercialização, visando prevenir riscos e proteger a saúde pública.

Fonte: Agência Brasil

Já segue o macuxi nas redes sociais? Acompanhe todas as notícias em nosso Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e também no Tiktok