A pandemia do novo coronavírus trouxe uma série de desafios para a sociedade em todo o mundo. Além das questões de saúde pública, a crise econômica gerada pela Covid-19 afetou milhões de pessoas, levando a um aumento significativo da pobreza e do desemprego.



No Brasil, a situação não foi diferente. Com medidas de isolamento social e restrições de funcionamento de comércios e empresas, muitos trabalhadores informais e autônomos viram sua fonte de renda desaparecer da noite para o dia. O governo federal implementou programas de auxílio emergencial para tentar minimizar os impactos da crise, mas mesmo assim muitas famílias ficaram em situação de vulnerabilidade.



Diante desse cenário desafiador, surgiram iniciativas em todo o país para tentar ajudar aqueles que mais precisavam. Um exemplo disso foi a criação das chamadas “correntes do bem”, em que pessoas se uniam para arrecadar alimentos, produtos de higiene e dinheiro para doar a famílias em situação de vulnerabilidade. Essas ações solidárias foram fundamentais para garantir a sobrevivência de muitas pessoas durante a pandemia.



Além disso, diversas empresas e instituições também se mobilizaram para ajudar a população mais vulnerável. Supermercados fizeram doações de cestas básicas, restaurantes distribuíram marmitas gratuitamente e ONGs organizaram campanhas de arrecadação de fundos para auxiliar no combate à fome.



Outra consequência da crise econômica gerada pela pandemia foi o aumento da insegurança alimentar em diversas regiões do país. Com o fechamento de escolas e a suspensão de programas de alimentação escolar, muitas crianças e adolescentes ficaram sem acesso à alimentação adequada. Para tentar resolver esse problema, algumas prefeituras e governos estaduais implementaram a entrega de cestas básicas e kits de alimentação para as famílias mais vulneráveis.



Por outro lado, a solidariedade também se mostrou presente entre os próprios profissionais de saúde, que estavam na linha de frente no combate à Covid-19. Muitos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem abriram mão de seus dias de folga para atuar em hospitais de campanha, voluntariaram-se para atender em comunidades carentes e se dedicaram incansavelmente para salvar vidas.



Além disso, diversas campanhas de arrecadação de equipamentos de proteção individual (EPIs) foram realizadas para garantir a segurança dos profissionais de saúde. Máscaras, luvas, aventais e óculos de proteção foram doados por empresas e pela população em geral para garantir que os heróis da saúde pudessem trabalhar com segurança.



Em meio a tantas dificuldades, a solidariedade se mostrou como um dos pilares fundamentais para enfrentar a crise gerada pela pandemia. A união de esforços de pessoas, empresas, instituições e profissionais de saúde foi essencial para garantir que aqueles que mais precisavam não fossem deixados para trás.



Enquanto a vacinação avança e a esperança de um retorno à normalidade cresce, é importante lembrar do papel crucial da solidariedade em momentos de crise. A pandemia do novo coronavírus mostrou que, juntos, somos mais fortes e capazes de superar os desafios mais difíceis. Que a solidariedade continue a guiar nossas ações e a nos lembrar da importância de cuidar uns dos outros.


Mudanças climáticas: COP30 prioriza força-tarefa para enfrentamento

A montagem de uma força-tarefa sobre o clima é a prioridade do governo para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (COP30), afirmou o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, em declaração nesta terça-feira (28). Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele destacou que a força-tarefa envolverá diversos ministérios, incluindo o Banco Central, e defendeu a desburocratização de fundos para acelerar os investimentos no enfrentamento às mudanças climáticas.

Força-tarefa para o clima

A força-tarefa, conforme explicado por Do Lago, seguirá o modelo existente na presidência brasileira no G20, grupo composto pelas 19 maiores economias do planeta, além da União Europeia e União Africana. Durante o período em que o Brasil liderou o G20 no ano passado, as áreas temáticas do grupo contaram com forças-tarefas que envolveram diversos ministérios relacionados. O trabalho conjunto de vários ministérios é considerado essencial para enfrentar as mudanças climáticas e colocar o clima no centro do desenvolvimento econômico e social.

Do Lago ressaltou a importância de agir com urgência diante das previsões sobre os impactos das mudanças climáticas, destacando a necessidade de aproveitar as tecnologias e instrumentos atuais para promover uma transformação na economia mundial.

Financiamento para ações climáticas

Quanto ao financiamento para as ações climáticas, o presidente da COP30 enfatizou que o foco não está na criação de novos fundos, mas sim no fortalecimento dos recursos existentes e na desburocratização do sistema para acelerar a liberação de recursos. Ele criticou a demora na análise e aprovação de projetos e defendeu a proatividade e inovação desses fundos para enfrentar a urgência da situação.

É fundamental fortalecer o que já existe e acelerar os processos, considerando que os impactos das mudanças climáticas ocorrem mais cedo do que o previsto. Do Lago ressaltou a necessidade de tornar o sistema mais eficiente para lidar com a urgência da situação.

Obras e preparativos para a COP30

A COP30 está programada para novembro em Belém (PA) e exigirá uma série de melhorias na cidade para receber os participantes. O embaixador destacou que as obras e a hospedagem estão sob responsabilidade da Casa Civil, e mencionou que visitou a capital paraense na semana passada acompanhado de técnicos das Nações Unidas, que ficaram impressionados com o progresso das preparações.

Nesta terça-feira, uma comitiva do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) visitou as obras financiadas pela instituição em Belém. O governo paraense está executando cerca de 30 obras de infraestrutura urbana, mobilidade e saneamento na região metropolitana da capital, com um investimento estimado em R$ 4 bilhões, financiado pelo BNDES, em parceria com a Usina de Itaipu e o governo do Pará.

Fonte: Agência Brasil

Já segue o macuxi nas redes sociais? Acompanhe todas as notícias em nosso Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e também no Tiktok