Homem é detido no Rio por contrabando de armas

Homem é Preso por Fornecer Equipamentos Bélicos a Facção Criminosa no Rio de Janeiro

A Polícia Federal realizou a prisão de um homem, na última terça-feira (11), que estava fornecendo equipamentos bélicos para uma das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro. A operação, denominada Bisturi, contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF), da Secretaria de Polícia Civil e com o apoio da Polícia Militar.

Atuação do Investigado

O homem investigado era responsável por selecionar, comprar, contrabandear e fornecer equipamentos bélicos e táticos ao líder da facção criminosa. Entre os equipamentos fornecidos estavam fuzis, bloqueadores de sinais, comunicadores de longa distância e drones. Sua atuação tinha como foco principal o fornecimento de aparelhos de transmissão de sinais, utilizados para monitorar atividades policiais, proteger territórios dominados e atacar grupos rivais.

Prisão e Mandado de Prisão Preventiva

O homem foi preso no Fórum Federal de São João de Meriti, localizado na Baixada Fluminense, por meio de um mandado de prisão preventiva. A investigação em andamento é relacionada ao crime da organização criminosa, que pode resultar em uma pena de até dez anos de prisão.

Em 2024, o mesmo indivíduo foi preso enquanto retirava um “fuzil antidrone” contrabandeado. Na mesma ocasião, ele estava fornecendo drones para lançar granadas contra membros de uma facção rival que disputava territórios na região da Penha, zona norte da cidade. Posteriormente, o homem foi liberado com uma medida cautelar que exigia sua apresentação em juízo.

Mandados de Busca e Apreensão

Além da prisão preventiva, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao criminoso, situados na comunidade Buraco do Boi, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Operação Bisturi

O nome da operação faz alusão ao instrumento utilizado em intervenções cirúrgicas de precisão, refletindo a forma de atuação do grupo investigado. Eles utilizavam drones capazes de lançar explosivos em ataques direcionados a membros de facções criminosas rivais.


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Fonte: Agência Brasil

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