
Projeto de anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado gera polêmica no Congresso Nacional
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP), se manifestou sobre o projeto de lei que propõe a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, afirmando que não se trata de um assunto pertinente aos brasileiros.
Posicionamento de Alcolumbre
Alcolumbre destacou que ao debater constantemente esse tema, a sociedade brasileira acaba se dividindo em questões que não são de interesse nacional. Ele ressaltou a importância de que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas seja tratada de forma estritamente jurídica, sem influenciar o ambiente político no parlamento.
Imparcialidade e cautela
O senador enfatizou a necessidade de confiar no Judiciário para que a questão seja conduzida conforme os parâmetros estabelecidos pela legislação brasileira, com imparcialidade e cautela. Alcolumbre alertou que transformar o caso em um procedimento político não seria adequado para a situação.
Após a denúncia da PGR, os aliados de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional intensificaram esforços para incluir na pauta o projeto de lei que propõe a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente depredaram as sedes dos poderes em Brasília, pedindo um golpe militar no Brasil.
Denúncia da PGR
A denúncia da PGR apontou para a existência de um plano golpista liderado por Bolsonaro para se manter no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022, incluindo planos para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os acusados negaram as alegações e afirmaram que estão sofrendo perseguição política. A defesa de Jair Bolsonaro emitiu uma nota, expressando indignação com a denúncia e ressaltando que o ex-presidente nunca apoiou a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou de suas instituições.
Fonte: Agência Brasil
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