Legislação poderia impulsionar piscicultura na Amazônia

Estudo aponta mudanças na legislação para impulsionar a piscicultura na Amazônia

Um novo estudo realizado pelo Instituto Escolhas revelou que ajustes no marco regulatório da piscicultura podem impulsionar significativamente o setor na Amazônia. A pesquisa, que abrange os nove estados que compõem a Amazônia Legal, identificou pontos-chave que precisam ser revistos para promover o desenvolvimento sustentável da atividade na região.

Mapeamento do marco regulatório

O estudo inédito realizou um mapeamento detalhado da legislação vigente em cada estado da Amazônia Legal, a fim de identificar as principais barreiras e desafios enfrentados pelos piscicultores. Questões como licenciamento ambiental, acesso a crédito rural e regularização fundiária foram analisadas minuciosamente para traçar um panorama completo da situação do setor.

Pontos de atenção

Entre os pontos de atenção identificados no estudo, destacam-se a burocracia excessiva para obtenção de licenças ambientais, a falta de incentivos fiscais para a piscicultura e a necessidade de um maior apoio governamental para a regularização fundiária das áreas destinadas à atividade. Essas questões têm impacto direto na produtividade e competitividade dos piscicultores amazônicos.

Potencial de crescimento

Apesar dos desafios enfrentados, o estudo aponta um grande potencial de crescimento para a piscicultura na Amazônia. Com a implementação de políticas públicas adequadas e a revisão de legislações obsoletas, a região poderia se tornar um polo de produção de peixes de água doce, atendendo não apenas a demanda interna, mas também abrindo portas para o mercado externo.

Recomendações do estudo

Com base nas análises realizadas, o Instituto Escolhas elaborou uma série de recomendações para os órgãos competentes e legisladores. Entre as principais sugestões estão a simplificação dos processos de licenciamento ambiental, a criação de linhas de crédito específicas para o setor e a implementação de políticas de incentivo fiscal para os piscicultores.

Além disso, o estudo ressalta a importância de promover a regularização fundiária das áreas de produção, garantindo segurança jurídica aos produtores e estimulando investimentos no setor. A capacitação técnica dos piscicultores e a valorização da mão de obra local também são apontadas como medidas essenciais para o crescimento sustentável da atividade.

Impacto socioeconômico

A piscicultura desempenha um papel fundamental na geração de emprego e renda na região amazônica. Com um mercado interno em expansão e o potencial de exportação de pescado para outros países, o setor pode se tornar um importante vetor de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a redução das desigualdades e a valorização da biodiversidade local.

Conclusão

O estudo realizado pelo Instituto Escolhas traz à tona a importância de repensar o marco regulatório da piscicultura na Amazônia, visando não apenas o crescimento do setor, mas também a promoção da sustentabilidade e o fortalecimento da economia regional. A implementação das recomendações apresentadas pode abrir novas oportunidades para os piscicultores locais e impulsionar a produção de peixes na maior floresta tropical do mundo.

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