Governo estuda redução do Imposto de Importação para baratear alimentos no Brasil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta sexta-feira (24) que o governo está avaliando a possibilidade de reduzir o Imposto de Importação como uma estratégia para diminuir o preço de determinados alimentos no mercado brasileiro. De acordo com ele, estudos estão em andamento para assegurar a paridade com os preços internacionais.

Medidas para equilibrar os preços

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que uma ação semelhante foi adotada no ano anterior para conter os preços do arroz e garantir o abastecimento após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da oferta nacional do produto. Na ocasião, a tarifa de importação de arroz foi zerada.

Rui Costa ressaltou que a intenção não é realizar intervenções heterodoxas, como subsídio, supermercado estatal, congelamento de preços ou fiscalização em mercados. A ênfase será dada ao estímulo da produção agrícola local, com foco nos alimentos essenciais para a população.

Produção agrícola em destaque

Com um clima favorável, a expectativa é de uma safra recorde de grãos, com um aumento de 8% a 10% na produção, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Carlos Fávaro mencionou os esforços para aumentar a produção de arroz no país, o que já resultou em uma previsão de aumento de 12% a 13% na safra em relação ao ano anterior.

Benefícios para os trabalhadores

O Ministério da Fazenda está analisando maneiras de reduzir o custo de intermediação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia mencionado a possibilidade de diminuir as taxas dos vales refeição e alimentação para tornar a comida mais acessível.

Rui Costa afirmou que a medida visa reduzir, se possível a zero, ou substancialmente, as taxas pagas pelos trabalhadores para utilizar seus cartões de benefícios. Isso impactaria diretamente cerca de 22 milhões de trabalhadores, melhorando o poder de compra na hora das compras no supermercado.

Fonte: Agência Brasil

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