Presidente alemão inicia campanha eleitoral

Presidente alemão dissolve Parlamento e oficializa eleição antecipada

Eleição antecipada marcada para 23 de fevereiro

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu o Bundestag (Parlamento alemão) nesta sexta-feira (27/12), abrindo caminho para eleições antecipadas em 23 de fevereiro. O ato marca o início oficial da campanha eleitoral, após o colapso da coalizão de governo liderada pelo chanceler federal Olaf Scholz.

Oposição conservadora lidera pesquisas

O Partido Social Democrata (SPD), liderado por Scholz, entrou em acordo com os conservadores da União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) para a realização das eleições. Atualmente, os conservadores lideram as pesquisas de intenção de voto.

Colapso da coalizão de governo de Scholz

O governo de Scholz entrou em colapso com a saída do Partido Liberal Democrático (FDP) da coalizão tripartidária. Com apenas os Verdes ao seu lado, o líder alemão ficou sem maioria para aprovar medidas no Bundestag. Scholz permanecerá no cargo até a constituição de um novo Parlamento e a escolha de um novo chanceler.

Estabilidade do país em foco

O presidente Steinmeier justificou a decisão de convocar novas eleições, afirmando que a estabilidade da Alemanha depende de um governo forte e maioria no Parlamento. As regras constitucionais alemãs visam evitar instabilidades políticas e governos de curta duração, como ocorreu nos anos anteriores à ascensão dos nazistas ao poder na década de 1930.

Histórico de votos de confiança no Parlamento

A dissolução precoce do Bundestag é um caso excepcional na história da República Federal da Alemanha. Desde 1949, houve apenas cinco votos de confiança no Parlamento, resultando em mudanças completas de governo em duas ocasiões.

Cenário eleitoral atual

Nas pesquisas atuais, os conservadores lideram com 31% das intenções de voto, seguidos pelo SPD com 16%. Os Verdes têm 12% e os liberais 5%. A ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD) aparece com 19,5% e a neófita Aliança Sahra Wagenknecht (BSW) com 8%.

Fonte: ISTOÉ

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