Venda proibida: 29 marcas de azeite de oliva em 2021.

Fiscalização flagra empresas adulterando azeite de oliva

Auditores e técnicos fiscais federais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já emitiram, neste ano, 48 autos de infração a empresas acusadas de adulterar azeite de oliva, misturando outros óleos vegetais de origem desconhecida ao produto original. Segundo a pasta, as ações fiscalizatórias para coibir a importação irregular e a embalagem, rotulagem e a comercialização de produtos falsificados também resultaram na apreensão de cerca de 100 mil litros de azeite de oliva e na proibição da venda de 29 marcas.

Apreensões e operações realizadas

Só em uma das operações (Getsêmani), deflagrada em março, os servidores do Mapa apreenderam 60,6 mil litros de azeite extravirgem encontrados no galpão de uma fábrica clandestina de Saquarema (RJ). Com a adição dos 37,5 mil litros de óleo de soja estocados no local, os envolvidos poderiam produzir ao menos 196 mil garrafas de azeite de oliva fraudado. No local também foram encontrados rótulos e tampas de azeites de diferentes marcas.

Identificação de marcas fraudulentas

Nesta terça-feira (22), o Mapa divulgou uma lista indicando lotes de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo os resultados de testes realizados, contêm, em suas composições, outros óleos vegetais não identificados, oferecendo risco à saúde dos consumidores. Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal do Mapa, Ludmilla Verona, explicou que a adulteração é feita em território nacional, por empresas importadoras e envasadoras brasileiras.

Recomendações do Mapa

A recomendação do Mapa para quem tem produtos das marcas desclassificadas por fraude é interromper o uso imediatamente. O consumidor também pode procurar o estabelecimento comercial onde o comprou para tentar a substituição por outro item de mesmo valor, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. A pasta aconselha os consumidores a desconfiarem de preços muito abaixo da média, verificar o registro da empresa, evitar comprar azeite a granel, observar a data de validade e ingredientes no rótulo e optar por produtos produzidos recentemente.

Fonte: Agência Brasil

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