
Ministro das Comunicações é indiciado pela Polícia Federal
A Polícia Federal indiciou Juscelino Filho, atual ministro das Comunicações do Brasil e oriundo do estado do Maranhão, sob suspeita de utilização indevida de recursos públicos para pavimentação de estradas que beneficiariam propriedades de sua família na cidade de Vitorino Freire, no estado maranhense. Em nota oficial, o ministro negou as acusações e alegou inocência diante das investigações conduzidas pela polícia.
Denúncia e defesa do ministro
Segundo Juscelino, o caso em questão não tem conexão direta com suas responsabilidades enquanto ministro das Comunicações, mas sim com suas atividades parlamentares passadas. O político, que também já atuou como deputado federal, declarou ter apenas indicado emendas parlamentares para financiar obras, sendo a licitação, execução e fiscalização das mesmas de competência do Poder Executivo e demais órgãos envolvidos.
O caso chamou atenção devido ao montante de mais de R$ 5 milhões repassados à prefeitura de Vitorino Freire, município onde a irmã de Juscelino, Luanna Rezende, atua como prefeita. Em um encontro com o presidente Lula, o ministro explicou os acontecimentos e forneceu esclarecimentos em março de 2023.
Resposta e argumentos de Juscelino
Em sua defesa, Juscelino Filho acusou a investigação de buscar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública por meio de vazamentos seletivos e não considerando os fatos objetivos. Ele também criticou o delegado responsável pela condução do caso, alegando que o depoimento prestado não permitiu esclarecimentos adequados, sendo finalizado de forma abrupta após apenas 15 minutos.
O ministro ressaltou suas suspeitas sobre a isenção do delegado, comparando o ocorrido com práticas semelhantes percebidas em operações passadas, como a Lava Jato, que resultaram em danos a indivíduos inocentes. Juscelino enfatizou a importância do devido processo legal e do direito à ampla defesa em qualquer investigação.
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