
Parada do Orgulho LGBTI+ Rio
A 29ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ Rio terá como tema “Somar para fortalecer” e está marcada para o dia 24 de novembro, na praia de Copacabana. O anúncio foi feito no dia Internacional do Orgulho LGBTI+.
Organização e Objetivos
A Parada do Rio é organizada há quase três décadas pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. Considerada a primeira parada do Brasil, a marcha tem como objetivo marcar a luta por direitos iguais, combater a intolerância, o preconceito e o ódio.
O evento abordará temas como diversidade, cidadania LGBTI+, sustentabilidade ambiental e responsabilidade com o planeta. Em meio a desastres ambientais recentes, como as cheias do Rio Grande do Sul, a Parada também destaca a importância da mobilização social para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os ODS são uma agenda global que busca promover o desenvolvimento social, a proteção ambiental e a prosperidade econômica em todo o mundo. São 17 objetivos e 169 metas acordados pelos países-membros em 2015 na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em Nova York.
Declaração do Presidente do Grupo Arco-Íris
O presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada, Cláudio Nascimento, destaca a importância do tema escolhido: “Temos feito um esforço ao longo das edições para levar temas politizados de mobilização da comunidade e cobrança dos governos por políticas públicas pró-direitos da comunidade LGBTI+. Sempre nos preocupamos em traduzir esses temas de forma acessível para a população em geral.”
Visibilidade e História
Com quase três décadas de existência, a Parada do Rio é fundamental para a visibilidade de diversas identidades, incluindo lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais, entre outras. Nascimento recorda o motivo de ocupar as ruas em 1995: “Naquele momento, existia muito medo de expressar afeto em público e de se colocar em evidência. Era necessário romper com a invisibilidade e o silêncio, e ocupar as ruas para trazer nosso afeto para a esfera pública.”
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